Assim como ocorre frequentemente com outros ex-árbitros, que acabam se aproximando da gestão pública – exemplo claro de José de Assis Aragão e Marcos Spironelli – a empresa APTO Assessoria, que tem com o proprietário Rodrigo Braghetto – novo comentarista da BAND – ingressou no mundo das licitações esportivas da Prefeitura de São Paulo.
Ambiente dominado pelo “toma-lá-dá-cá”.
Braghetho, recentemente, foi afastado da final do Campeonato Paulista após o Blog do Paulinho denunciar que sua empresa – a mesma que agora participa de licitações – recebia dinheiro do Corinthians há dois anos, como pagamento de contrato para ceder árbitros a seus campeonatos internos.
Vínculo, sem dúvida, incompatível com distância necessária ao bom exercício de suas funções, à época.
Após vencer exatamente o rival Spironelli, numa disputa para fornecer serviços à SEME, ao que parece a empresa de Braghetto tem encontrado problemas para cumprir as promessas de sua proposta licitatória.
Recebeu notificação, recentemente, e, hoje, foi multado pela Prefeitura, baseando-se no art. 87, da Lei Federal nº 8.666/93, aplicada “pela inexecução total ou parcial do contrato”.
Se persistir na infração, segundo a mesma Lei, a empresa de Braghetto receberá “suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos”.
Podendo ainda, dependendo da gravidade, ser declarada “inidônea para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição.”