Enquanto Diretor de Futebol na gestão Andres Sanches, o delegado Mario Gobbi abriu as portas para que o empresário Carlos Leite, e seu “parceiro”, o treinador Mano Menezes, mandassem e desmandassem no departamento.
Todos ganhavam, a ponto do presidente do clube ser apelidado, no mercado, de “Taxinha”.
Com a condução, através de Sanches, da trupe de Carlos Leite à Seleção Brasileira, o já presidente Mario Gobbi herdou o treinador Tite, que, diferentemente do que ocorria anteriormente, era contrário às negociatas.
Situação que claramente incomodou aos que se beneficiavam dos negócios.
Não fosse pela trajetória – brilhante – de conquistas do treinador e sua queda teria sido antecipada há muito tempo.
Bastaram seis meses de baixo rendimento no elenco para que Gobbi, rapidamente, instruísse seu “sócio” Carlos Leite a retirar Mano Menezes do Flamengo, pagar a rescisão da multa contratual, e apalavrar o acordo que deve ser anunciado nos próximos dias.
Na prática, o futebol do Corinthians volta a ser terceirizado para os empresários.
Enquanto isso, quem permanecer na direção exercerá o cargo como se fora “fantoche” – assim como Gobbi o fez, tempos atrás – submetido a ordens do grupo que em breve assumirá o comando.
Em tempo: a abertura de um escritório oficial do Corinthians, em Portugal, no mês de janeiro, país em que Carlos Leite mantém ótimo trânsito comercial, com a única finalidade de negociar jogadores demonstra bem o balcão de negócios em que se transformará o futebol alvinegro no ano que está por vir.