A demissão de V(W)anderlei(y) Luxemburgo pelo Fluminense, após a realização de mais um trabalho pífio em sua carreira, era muito mais do que prevista por quem minimamente conhece os bastidores do futebol.
Luxa é um ex-treinador em atividade, sempre bem remunerado, e, somente desperta o interesse dos dirigentes que, de alguma maneira, querem se locupletar através de seus já conhecidos “esquemas” com jogadores.
Ou alguém acredita que o desejo permanente, que acomete alguns cartolas, de contratar alguém que não realiza um bom trabalho, há muitos anos, é obra do acaso ?
Obvio que não.
Tanto que os mesmo dirigentes do Fluminense trataram de manter os métodos de pegar dinheiro do clube, trocando, porém, o comando da operação.
Saiu Luxemburgo, entrou Carlos Leite, o empresário amigo de Rodrigo Caetano.
Com ele veio a necessidade de um treinador “fantoche”, que finge comandar, mas que, na verdade, ganha para servir a outros interesses.
Foi essa a função de Dorival Junior enquanto no Vasco da Gama, e será agora, também, nas Laranjeiras.
Se o time vai cair ?
Para o torcedor é um desespero, mas, para os negócios dessa gente, uma maravilha.
Nem será necessário explicar a reformulação no elenco – que será prontamente apoiada pelo desavisado e apaixonado torcedor – com a indicação de atletas do “grupo”, e os bolsos de quem nem está ai para o Fluminense cada vez mais preenchidos.