Ao facilitar a “Linha de Crédito Especial para a Copa do Mundo”, o ex-presidente Lula tinha como objetivo principal liberar, de maneira mais fácil, os R$ 400 milhões do BNDES ao Corinthians, seu clube de coração.
Com a manobra, convenceu a ODEBRECHT a construir o estádio com recursos próprios, prometendo quitar parte das despesas com o empréstimo “praticamente certo” ao Timão.
Todos sabiam, na verdade, que o clube não pagaria pelo financiamento (esperando, é claro, pelos PROFORTES e Timemanias da vida), mas, pelo menos, as despesas da construtora seriam amortizadas.
Tudo deu errado.
A incompetência da gestão alvinegra não conseguiu apresentar garantias mínimas para um financiamento, quase que de “pai para filho”, o dinheiro não saiu, e a construtora precisou recorrer até a empréstimos para tocar a operação.
Agora, a dívida que seria entre o clube e o Governo, – que certamente não seria executada – será administrada diretamente com a ODEBRECHT, que tem, por contrato, a faca e o queijo na mão para se apoderar do que bem entender no Parque São Jorge, se assim julgar interessante.