Logo após a derrota do Corinthians para o Tolima, na pré-Libertadores de 2011, Andres Sanches decidiu demitir Tite e contratar V(W)anderlei(y) Luxemburgo.
Foi demovido da ideia, ao ser informado do alto valor da multa contratual a ser paga ao treinador, e aconselhado de que, se esparasse mais um pouco, com os resultados negativos, fatalmente a pressão faria o profissional pedir as contas.
O tempo passou, o time melhorou e Sanches, esperto, capitalizou para si a manutenção no cargo daquele que queria demitir, como se fosse exemplo a ser seguido na cartolagem.
Nunca foi.
Mesmo o time da Libertadores, que se o torcedor puxar na memória perceberá que foi ganha a duras penas, nunca teve um elenco digno da história do clube, com uma ou outra exceção, fato que tornou a se repetir no Mundial de clubes.
Não é exagero algum dizer que se o treinador não fosse Tite, com brilhante trabalho de fazer um grupo comum jogar até mais do que poderia, e os títulos citados não estariam hoje na sala de troféus do Parque São Jorge.
Porém, Tite vem cometendo o erro de ser honesto num mundo cercado de gente que precisa viver do dinheiro paralelo do futebol.
Com uma ou outra engolida de sapo, sendo obrigado a aceitar contratações que não pediu, o treinador não participa de negócios e, com alguns vetos tem prejudicado a ação de gente ávida por ganhar dinheiro dentro do clube.
Razão pela qual esse grupo, ligado ao ex-presidente Andres Sanches, aproveitando-se do momento delicado da equipe – não teve coragem de fazê-lo na alta – decidiu, pelas redes sociais e espaços mantidos pelos próprios na internet, além da fomentação de “organizados” aproximados pelo cabresto financeiro, infernizar a vida do treinador.
A intenção é tirá-lo do clube, para que se possa colocar no lugar gente que aceite e libere as negociações, mesmo que para isso torne-se também sócio do esquema, com o fazia o preferido dessa gente, Mano Menezes, ou um de seus semelhantes, o citado Luxemburgo.