Os recentes episódios relacionados a declarações de jornalistas esportivos em mídias sociais, um deles ocasionando até demissão de um dos profissionais, na ESPN Brasil, detonaram discussões importantes a respeito do assunto, e que não podem ser ignoradas pela classe.
O jornalista que não entender a dimensão e as funções desses novos meios de comunicação está fadado a ter problemas semelhantes, e precisa, urgentemente, se reciclar.
A “desculpa”, utilizada por muitos, de que falam profissionalmente em suas emissoras, mas se reservam ao direito de se expressarem particularmente por twitter, facebook, etc., além de pouco inteligente, não condiz com a realidade e a função desses meios, que, por vezes, tem até mais alcance e repercussão dos que as empresas tradicionais.
Pessoas públicas devem se portar de acordo quando em contato com o público, demonstrando responsabilidade e inteligência em seus pronunciamentos e atitudes.
Uma coisa é você enviar email, falar ao telefone, por skype, etc., com alguém que compartilha de sua amizade, outra é se expressar em locais públicos sejam eles físicos ou virtuais, em que os interlocutores conhecem os “jornalistas”, não a pessoa por detrás da profissão.
A cultura e os hábitos do mundo mudaram, e quem subestimar a inteligência do consumidor de informações ou as novas plataformas de divulgar opiniões e pensamentos vai ficar para trás, abraçado com a ignorância e a falta de percepção de sua própria incapacidade de evolução.