Recentemente, o vice-presidente do Corinthians, André Negão, foi conduzido coercitivamente pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, acusado de receber “agrados” da Odebrecht, construtora do estádio de Itaquera, com a finalidade de repassá-la ao deputado federal Andres Sanches (PT).

Em sequencia, delator da construtora confirmou o repasse, em depoimento.

Mas não é apenas esta “lava-jato” que tem incomodado o dirigente nos últimos tempos: há um grupo de associados, no Corinthians, que criou um chapa com o mesmo nome, com discurso radical contra a atual gestão alvinegra.

Apesar de ter, recentemente, aliviado o tom para a entrada de um de seus integrantes na diretoria de base alvinegra, com André Negão o clima é quase bélico, com trocas mútuas de acusações.

Diante disso, o vice-presidente do Corinthians, que prefere não se meter a besta com a “Lava-Jato” de Sérgio Moro, partiu para o confronto com a homônima corinthiana, processando, criminalmente (calúnia, injuria e difamação), Roberto “Libanês”.

A ação foi impetrada em fevereiro.

Ao blog Negão alegou não ter mais detalhes sobre o assunto, enquanto Roberto William Miguel diz não ter sido citado, nem ter conhecimento de nenhuma ação em seu desfavor, mas complementou: “se existir o processo, resta saber se ele estará livre para comparecer, diante do que está sendo noticiado sobre as investigações da Lava-Jato da Polícia Federal”.

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