Ontem, aos 44 minutos do segundo tempo, Tupy/MG e Aparecidense/GO, empatavam em dois a dois, pela Série D do Brasileirão, correspondente à quarta divisão.
Somente a vitória classificaria a equipe mineira para a próxima fase, eliminando, por consequencia, os goianos,
E ela aconteceria, não fosse um lance inusitado, no derradeiro minuto, em que o massagista do Aparecidense invadiu o gramado e, por duas vezes, impediu o gol adversário.
O árbitro, embora criticado, acertou em não assinalar gol.
Em primeiro lugar a bola não entrou, como afirmaram dezenas de torcedores que enviaram, emails para o blog.
Depois, pela regra da FIFA, o massagista é considerado neutro no jogo, ou seja, inexiste.
A grande questão, evidentemente, são as punições que ainda não foram tomadas, administrativamente, e que, certamente, estão ao alcance do judiciário e também da CBF.
O massagista deveria ter sido preso em flagrante e, posteriormente, se existirem dirigentes decentes no Aparecidense, demitido.
A equipe goiana, beneficiada por um evidente ato de sacanagem, eliminada sumariamente do campeonato, afinal, é responsável pelos atos de seus funcionários.
Consequentemente, o Tupy herdaria a vaga, colocando o mínimo de decência no já tão tão indecente mundo do futebol.
Veremos agora quais os interesses dos que podem decidir a polêmica, CBF e STJD, quase sempre mais alinhados com o dinheiro e a política do que com a realidade dos fatos.