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A divulgação do último balancete do Corinthians, compreendendo os primeiros seis meses do ano de 2013, é realmente preocupante.

O esperado crescimento das dívidas, que, retirando-se uma outra artimanha contábil da direção financeira, ultrapassa, e muito, os R$ 200 milhões, tem ainda como agravante o que está por vir, referente aos estádio “Fielzão”.

Espetacular como Arena, mas péssimo como negócio para o clube.

Outra situação, igualmente grave, e que, evidentemente, impacta em todos os setores do Parque São Jorge, é a constatação do acréscimo do déficit no setor social, local frequentado pelos associados alvinegros.

Se, no balanço anterior, já atingia níveis complicados, com R$ 5 milhões, hoje em dia ultrapassa os R$ 8 milhões, sem que alternativas tenham sido criadas para a diminuição dos prejuízos.

Vale lembrar que uma das promessas de campanha do delegado Mario Gobbi era a de que o departamento que não conseguisse se sustentar seria extinto pelo clube.

O tempo passou e o medo de perder apoio político não apenas manteve funcionando o que dá prejuízo, como diminuiu o nível de exigência para arrecadação de recursos, muitos deles, aliás, comandados por “parceiros” antigos do atual grupo que detém o poder alvinegro.

A grande maioria com extrema dificuldade de explicar a dedicação a cargos não remunerados, sem comprovar, de maneira alguma, a origem de seus sustentos.

Talvez até seja essa a explicação para boa parte do péssimo resultado financeiro, escancarado, e, certamente minimizado, no balanço corinthiano.

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