O “caso Kevin” deu no que o lado mais forte da corda saberia que iria dar.
Em nada.
Morto, o garoto não volta mais.
A família, indignada, recebeu uma gorjeta do Corinthians, mas não se curvou às exigências, restando agora apenas lamentar o desfecho óbvio.
Os “apóstolos” de Oruro, se não mataram, viram quem matou, mas deram a sorte de ter um líder de facção criminosa entre eles, que, através de políticos amestrados, e, em alguns casos, “parceiros”, tinha que ser libertado.
O bonde era para um, mas outros onze se beneficiaram.
A diretoria do Corinthians também ajudou, mesmo tendo um delegado de polícia no comando.
Mas o que se esperar de um profissional da Lei com dezenas de anotações na corregedoria, e que não se incomoda em dividir mesas de reuniões com bicheiros, bingueiros e assemelhados ?
Ah ! o “menor” que confessou ter matado o garoto boliviano ?
Bem, desse a “justiça” cuidou.
O caso foi arquivado e, como “prêmio” pela proeza de ter retirado o crime das costas dos que estavam presos, tendo ou não cometido o assassinato, garantiu uma “bolsa” na Universidade.
História que a Rede Globo, com o repórter da “Escola Base”, e a BAND, em Editorial, defenderam, mas que, daqui por diante, certamente não irão mais comentar.