Publicamos, recentemente, que a empresa MKT Brasil cobra 600 mil Euros do Palmeiras, na Justiça, como comissionamento pela transação do jogador Wesley.
Nessa mesma ação descobriu-se que o clube pagou outros 600 mil Euros para o empresário Maickel Portela, sem autorização da empresa processante, nem comprovação alguma de que o referido teria direito a receber pelo negócio.
Ou seja, o comissionamento custará absurdos 1,2 milhão de Euros aos caixas palestrinos.
No dia 29/03/2012, publicamos que a equipe alemã do Werder Brehmem pedia ao Palmeiras 4,5 milhões de Euros pelos direitos do jogador, mas que, estranhamente, registrou ter recebido na Confederação Alemã a quantia de 6 milhões de Euros.
Estranho 1,5 milhão de Euro a mais.
Na prática, se Wesley valia 4,5 milhões, valores que o clube já teria dificuldade em quitar, tanto que criou-se, à época, a vexatória campanha “Wesley Esperança” para arrecadação de fundos, como explicar que o Palmeiras, entre comissões e superfaturamento do atleta, ter assumido ainda mais 2,7 milhões de Euros ?
Pois é.
Talvez, ao observarmos o documento abaixo, que garante a comissão da MKT Brasil, e notarmos que há somente uma assinatura, a de Roberto Frizzo, diretor de futebol, sendo que o Estatuto do Palmeiras obriga que esse tipo de operação tenha que ser assinada também pelo diretor financeiro, possamos entender o grau de coisas erradas feitas em toda a operação.
O clube, em tese, tem todo o direito de considerar, pelo menos internamente, a operação como fraudulenta, e exigir não apenas explicações dos dirigentes à época, mas também o ressarcimento.
Dessa maneira, não apenas o Palmeiras recuperará parte do prejuízo ocasionado, como dará mostras de que outras atitudes como essa não mais passarão em branco, advertindo outros possíveis “espertalhões” do Palestra Itália.