Recentemente, o vulgo Nei, sócio de André Negão e Andres Sanches, parceiros até no Conselho do Corinthians, foi assassinado de maneira brutal, tudo indica, num acerto de contas do mundo da bandidagem.
As investigações foram iniciadas e novos fatos vieram à tona.
Como, por exemplo, a acusação em inquerito da Policia Militar de que o assassinado fazia parte de um esquema de cobrança de propinas que oprimia perueiros, em São Paulo, e beneficiaria uma conhecida facção criminosa da capital.
Esquema este do qual, segundo informações, estaria envolvido um dono de cooperativa, também ligado a Andres Sanches, e o atual Secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, vulgo “tattolandia”.
Na última semana, um estranho fato tem chamado a atenção dos que estão lidando com o caso.
Uma sequencia de resgistros de Boletins de Ocorrência em que carros do conselheiro corinthiano André Negão são notificados pelo próprio como sido vítimas de roubo.
Ação esta que é incomum, mas aboslutamente conveniente para ser utilizadas no mundo dos “desmanches”.
Há a suspeita de que o ex-diretor administrativo do Corinthians, ao realizar suposta falsa comunicação de crime, receberia o dinheiro do seguro e depois, em posse do veículo dado como roubado, o desmancharia para revender as peças, lucrando duas vezes com o mesmo produto.
Fato é que, invariavelmente, André Negão aparecia no Parque São Jorge com veículos bem acima do que seus rendimentos declarados poderiam sustentar e, em curtos espaços de tempo, trocava-os por outros, sempre com o discurso de que fazia “rolos”, ou seja, supostamente os revendia.