Jogando um futebol pobre, a Seleção Brasileira conseguiu vencer a fraca equipe sub-23 da Coreia do Sul, por três a zero.
Contou ainda com a ajuda da arbitragem, que não marcou penalidade escandalosa para os adversários quando o jogo estava apenas um a zero.
Os coreanos dominaram amplamente os primeiros vinte minutos da primeira etapa, tocando a bola no ataque, sem permitir o avanço dos brasileiros.
E ainda perderam ótimas oportunidades, como, aos 11 minutos, quando Sandro salvou, em cima da linha, gol certo de Kim.
Dois minutos depois, Gabriel saiu mal, Ji foi para a cabeçada e Juan, de maneira faltosa, levantou o pé na altura de sua cabeça, mas a arbitragem nada marcou.
Aos 15 minutos, novamente Ji arriscou da intermediária e a bola raspou o ângulo direito do Brasil.
O Brasil acordou aos 20 minutos, criando três boas jogadas em sequencia, todas com Leandro Damião, numa delas, aproveitando rebote, Alex Sandro bateu por cobertura, mas a zaga salvou em cima da linha.
Daí por diante o jogo se equilibrou, embora a Coreia, com a bola nos pés, ditasse o ritmo das ações.
Porém, aos 37 minutos, Oscar achou Romulo dentro da área, que bateu fraco e o goleiro coreano aceitou.
Houve tempo ainda para mais uma batida perigosa de Ji, de primeira, que passou perto do travessão.
No segundo tempo, os coreanos voltaram melhor, partindo para o ataque, tentando empatar o marcador.
Logo aos 2 minutos, Ji bateu de primeira por cima, após levantamento na área em cobrança de falta.
Um minuto depois, a arbitragem deixou de marcar pênalti clamoroso de Sandro no atacante Kim.
Uma vergonha !
O Brasil aproveitou-se e, mesmo jogando pior, num contra-ataque puxado por Neymar, a bola foi cruzada, Marcelo furou e Leandro Damião não perdoou.
Dois a zero que fizeram os coreanos desanimar, enquanto o Brasil, que já pouco jogava, passou a apenas tocar a bola esperando o apito final.
Houve tempo ainda para um terceiro gol, quando Neymar fez grande jogada pela esquerda, rolou para Oscar, a zaga tentou cortar e Leandro Damião marcou novamente.
No restante da partida, pouca coisa a se comentar, a não ser um Brasil segurando o jogo contra um adversário claramente inferior.
A equipe de Mano Menezes enfrentará o México, na final, que não é nenhum grande time, mas há de ter um desempenho melhor para não ser surpreendido e perder, talvez, a medalha de Ouro mais ganha em toda a história de nosso futebol.