Não é de hoje que pessoas ligadas aos jogos de azar no Brasil tentam introduzir por aqui as apostas em jogos de futebol, corriqueiras na Europa.
É com esse discurso, das apostas já existirem em outros países, que os mafiosos da jogatina tentam convencer deputados da necessidade de introduzi-las por aqui.
Embora, para alguns, independentemente dos argumentos, os métodos de persuasão sejam mais financeiros.
O exemplo da jogatina europeia, amplamente difundido por operações policiais noticiadas recentemente, demonstram o desastre ocasionado pelas apostas ao esporte nos últimos anos.
O jogador esporádico nunca terá lucro.
A banca, ou as empresas de apostas, nunca perdem.
Enquanto isso, bandidos que tentam manipular resultados para roubar os proprietários de casas de jogo (uma espécie de ladrão roubando ladrão), corrompem o objeto principal das apostas, as partidas de futebol.
O grande lesado acaba sendo aquele que nunca apostou um real sequer nesses locais, e tem como interesse único assistir boas partidas, de preferência com a vitória de seu time de coração.
Proibir essa prática em todo o mundo, e impedir o lobby dos bandidos brasileiros, ávidos para trazer a sacanagem para cá, tem que ser ponto de honra para todos nós, admiradores do esporte pelo que representa, não por eventuais lucros que possa proporcionar.