Se o Shakhtar Donetsk fosse dirigido por gente minimamente comprometida com atitudes éticas e de moralmente aceitáveis, o atacante Luis Adriano teria que ser sumariamente dispensado.
Nem tanto pela atitude de marcar um gol quando deveria, por um mínimo de decência, devolver a bola ao adversário, como reza a cartilha do “fair play”, mas pelas ações posteriores ao episódio.
Demonstrando toda a sua falta de respeito ao futebol e também a companheiros de profissão, continuou, em vez de se calar ou pedir desculpas pelo ato que poderia ter sido impensado, fazendo chacota com a situação.
Tomara a UEFA o puna com rigidez, evitando assim que exemplos tristes como o do brasileiro voltem a se repetir.
Por que, esperar atitude do presidente ucraniano, acusado de matar o chefão da Máfia local e de seu empresário Franck Henouda, sócio de Mano Menezes, é o mesmo que acreditar na beatificação de Ricardo Teixeira.