Foi através do trabalho de (des)informação do dirigente palmeirense Piraci Oliveira que o assunto “espião” do clube tomou a proporção atual.

O diretor jurídico, com “esperteza”, fomentou notinhas na imprensa, durante toda a semana, indicando que o “staff” de Felipão estaria envolvido nos vazamentos.

Depois, para não levantar suspeitas, tratou de elogiá-los na internet.

Utilizou-se, ainda, de ex-dirigentes, como Sergio do Prado e seus repórteres amestrados, para fomentar a discórdia no elenco e também entre os conselheiros.

Pouco se importou com a condição atual da equipe, muito próxima de um segundo vexame histórico no Brasileirão.

O resultado, com a comprovação de que os “acusados” nada tinham a ver com o episódio, pode ter comprometido o clube de maneira quase irrecuperável no campeonato, mas serviu para identificar aqueles que, de fato, há anos, infelicitam o torcedor palmeirense com suas ineficazes condutas políticas.

Quanto ao vazamento de informações, todos os clubes, por motivos diversos, possuem pessoas que conversam com a imprensa, sendo até natural, embora nem sempre adequado, que muita coisa seja levada a público.

No caso específico, somente este jornalista poderia atestar com certeza a origem da notícia, coisa que evidentemente, por questões profissionais, jamais o faria.

Por isso, qualquer “informação” ou especulação sobre o fato não passará de mero achismo ou manipulação de “espertalhões”.

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