Pouco mais de um ano antes da inauguração do “Fielzão”, se todos os prazos forem cumpridos, até o momento não se tem a menor ideia de como o Corinthians procederá para quitar a bilionária dívida do “Fielzão”.
Muito se conjectura, mas, de prático, nada existe.
Nenhum plano de ação, muito menos explicações concretas fornecidas, nem aos credores, muito menos aos conselheiros do clube.
O fato é que, gente que entende do assunto, aposta que as parcelas para quitar o estádio podem tomar entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões mensais do clube, nos próximos 30 anos, tempo que o Corinthians obteve para quitar o fundo de investimentos responsável pela obra.
Ou seja, os valores, em números atuais, podem atingir no final algo próximo de R$ 3,6 bilhões.
Isso já contando o abatimento da dívida com o dinheiro que a Prefeitura irá injetar no empreendimento por intermédio de incentivos fiscais.
Uma pendência, se levarmos em consideração a atual situação financeira alvinegra, impossível de ser quitada.
Se um projeto mirabolante de arrecadação, que atualmente inexiste, não for criado dentro deste ano e meio, teremos o início de uma gigantesca bola de neve, indicando dois resultados óbvios.
O Corinthians ficará insolvente, sem dinheiro para montar equipes competitivas, quitar dívidas, entre outras coisas, ou será protagonista do maior calote de todos os tempos no mundo esportivo.