Assim como o delegado Feijó, da novela Roque Santeiro, o homem da lei que preside o Corinthians tem por hábito a covardia no momento de tomar decisões importantes.
Mario Gobbi prometeu a seus companheiros de chapa que eliminaria do Parque São Jorge boa parte da turma do “apelido”, ligada a Andres Sanches.
Entre eles, os já famosos André Negão e Mané da Carne.
Mas o tempo está passando e a pressão, oriunda de seu próprio grupo, após a derrota para a Ponte Preta começa a surtir efeito.
Se Andre Negão, mesmo mantendo as aparências, continua à margem de decisões mais importantes, o mesmo não ocorre com o vulgo “Mané”.
Sim, porque o Corinthians esqueceu da documentação do zagueiro Marquinhos, que sequer treinou para o duelo de hoje contra o Emelec, mas garantiu a passagem e estadia do ex-assessor de Andres Sanches.
Mané da Carne está no Equador, deixou de lado o discurso separatista, e, cada vez mais, se aproxima da atual diretoria.
Aliás, como sempre fez nos últimos vinte e tantos anos.
Certeza de que as negociatas nas categorias de base continuarão, além da constatação de que Gobbi, assim com o seu antecessor, não consegue manter pé o que promete sentado.