Patrícia Amorim acaba de cometer um equívoco que pode ajudar a comprometer sua administração no Flamengo.

Tomou R$ 5 milhões de empréstimo da BWA, conhecida pela falta de honestidade.

Vale lembrar que o clube deve R$ 10 milhões para a mesma empresa, fruto de empréstimos em anos anteriores.

Quero acreditar que a nova mandatária flamenguista tenha sido orientada de maneira incorreta nesta negociação, embora seu cargo não permita tamanha ingenuidade.

Coincidência, ou não, a empresa renovou seu contrato de prestação de serviços com o Flamengo, situação que deve onerar ainda mais os cofres rubro-negros.

Como exemplo temos a situação do Corinthians.

Antes de Andres Sanches assumir a presidência, a BWA cobrava 7% do valor bruto de todos os ingressos negociados em partidas do Timão.

O dirigente corinthiano tomou R$ 5 milhões emprestados, a juros extorsivos de 5% ao mês, enquanto o balanço do clube demonstrava que outras negociações de mesmo porte, com entidades bancárias, oneraram os cofres alvinegros em 1,5%, no máximo, mensalmente.

Ou seja, a BWA está agindo como agiota, contra a lei, cobrando valores muito acima dos praticados no mercado.

Novamente, por “coincidência”, a empresa não só renovou o contrato com o Corinthians, como aumentou sua retirada de 7% para 11% ao mês.

E no Flamengo, de quanto será o prejuízo ?

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