Por JUCA KFOURI

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O Corinthians terminou o primeiro tempo ganhando do Cruzeiro por apenas 1 a 0, gol de Jorge Henrique em passe de Ronaldo.

Não ganhou de mais menos porque Fábio pegou bem um pênalti com paradinha mal batido por Ronaldo ou porque Morais perdeu um gol certo no fim dos primeiros 45 minutos.

Não ganhou de mais não porque Gérson Magrão perdeu um gol imperdível já quando o Cruzeiro tinha apenas 10 jogadores, pois Leonardo Silva fôra expulso ao fazer o pênalti desperdiçado pelo Fenômeno.

O grande responsável pelo placar magro foi Morais, que sempre errou o último passe que poria um corintiano na cara do gol.

Diogo também colaborou, já no comecinho do segundo tempo, ao concluir mal uma bela arrancada pela direita.

Um segundo tempo, diga-se, em que o Corinthians ameaçava a cada instante com a ampliação do marcador, Fábio impedia e, na resposta, o Cruzeiro, mesmo com 10 e cheio de desfalques, ameaçava também o empate.

A dor da perda da Libertadores parecia superada.

Athirson entrou no lugar de Gérson Magrão e o menino Jadson entrou no lugar de Morais.

Kléber jogou fora o empate aos 18, em jogada de Fabrício pela zona de André Santos, que não marcava ninguém.

E Felipe se desdobrava em chute de Marquinhos Paraná, quando o time mineiro já fazia por merecer o empate, apesar de Elias ter chutado por cima, bisonhamente, o segundo gol corintiano, aos 21.

A primeira vitória corintiana fora de casa corria sérios, e desnecessários riscos, porque o capitão William faz muita falta.

E Jorge Henrique, cansado, deu lugar a Marcelinho, outro garoto.

Aos 31, enfim, em jogada de Jucilei no contra-ataque, a bola acabou nos pés dele, de Ronaldo, para fazer seu primeiro gol fora de São Paulo com a camisa corintiana, o sexto no Brasileirão, o 17o. na temporada, contra o seu ex-clube.

O Cruzeiro não merecia o castigo, mas com 10 fica mesmo impossível.

Mesmo assim, aos 38, Kléber cavou bem um pênalti, com Chicão e o árbitro entrando na dele.

Ele mesmo bateu, no meio do gol, e diminuiu, prêmio a quem abriu mão da lua-de-mel para jogar e não desfalcar ainda mais o time.

O Mosqueteiro paulista resistiu graças a Chicão que salvou na linha fatal uma cabeçada de Thiago e a Felipe que saltou nos pés de Kléber, aos 47.

O Corinthians está a 5 pontos do líderes Galo e Palmeiras.

Enquanto isso, no Morumbi, o São Paulo vencia o Santos por 2 a 1, dois gols de Washington, o primeiro em passe de Dagoberto, no primeiro tempo, o segundo em rebote de chute de Dagoberto, no segundo tempo.

Roni, logo depois do 1 a 0, tinha empatado, numa má saída de bola, de novo, de Miranda.

E o Gre-Nal, no Olímpico, estava 1 a 1, gols de Nilmar, em bobeada de Souza, e de Souza, em cobrança de falta, como estavam sem gols o Atle-Tiba e Vitória e Galo no intervalo, placares finais dos jogos na Arena da Baixada e no Barradão.

O Inter jogou melhor no primeiro tempo, mas o Grêmio começou o segundo mandando no clássico centenário.

Até que, aos 24, Máxi Lopes, virou o clássico, com justiça, para o Olímpico ir à loucura.

E Tite tirou Taison para botar Alecsandro, quem sabe se ainda mais preocupado com o espectro de Muricy Ramalho.

Aos 32, Máxi Lopes serviu Herrera que mandou na trave. Só dava Grêmio.

O Mosqueteiro gaúcho, enfim, voltava a ganhar um Gre-Nal.

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