Brasil e Egito fizeram uma grande partida de futebol.

A equipe africana, com futebol vistoso, além de muita coragem, expôs para todo o mundo as fragilidades defensivas da equipe dirigida por Dunga.

Em nenhum momento intimidou-se.

Ao contrário, encarou de igual para igual, a maior grife do futebol mundial.

O primeiro tempo teve a vitória do Brasil, que aproveitou-se de jogadas ensaiadas de bola parada, quando na verdade, a partida demonstrava absoluto equilíbrio.

Aos 4 minutos, Kaká fez um golaço, ao receber a bola na entrada da área, chapelar um zagueiro, fintar outro e bater para o fundo da rede.

Sem se intimidar, o Egito empatou aos 8 minutos, com Zidan, que fez um partidaço, escorando cruzamento pela direita.

Depois, em duas bolas paradas de Elano, uma na cabeça de Luis Fabiano, aos 11 minutos e outra na de Juan aos 36 minutos, a Seleção Brasileira abriu três a um.

Tudo parecia definido.

Mero engano.

O Egito voltou envenenado para o segundo tempo.

E, com muita raça, empatou a partida.

Aos 8 minutos com Shawky, diminuiu o marcador.

Um minuto depois, novamente com Zidan, deixou tudo igual.

O estádio foi à loucura, e o Egito dominou completamente a segunda etapa.

O Brasil, atordoado, não conseguiu jogar.

E os africanos tentaram, até o final, vencer a partida.

Mas, aos 44 minutos, o zagueiro do Egito salvou um gol brasileiro fazendo uma grande defesa, com o braço.

Pênalti.

Um minuto depois, Kaká bateu com perfeição e deu números finais à partida.

O resultado foi absolutamente injusto.

O Egito merecia, no mínimo, empatar.

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