Há tempos, a senadora Marta Suplicy tenta convencer os menos inteligentes de que, somente agora, anos depois de defender Lula, Dilma, Haddad e “companheirada” em geral, descobriu os hábitos de corrupção que norteiam seu ex-partido, o PT.
Desfiliou-se do grupo com discurso de heroína, embora há quem diga que possa ter sido sob efeito doutra interpretação da palavra.
É obvio que a falta de relevância em meio aos líderes que idolatrava, e que impedia sua indicação à disputa da Prefeitura de São Paulo, é a verdadeira motivação para o surto “anti-corrupção” daex-petista.
Hoje, porém, em defesa de seus atual mandato no Senado, Marta escreveu nova coluna da Folha, e, não bastasse as distorções de fatos e pensamentos, em clara desconformidade com seus discursos anteriores, ousou ao titular o texto com a palavra que sempre lhe foi demasiadamente perigosa: Infidelidade.
Uma espécie de piada pronta, que atinge não apenas o PT, mas um de seus nomes mais relevantes, o ex-senador, Eduardo Suplicy, que, certamente, por diversas razões, não encontra estímulo para dela sorrir.