fiori 

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito

INICIO DO CAMPEONATO BRASILEIRO

SÉRIE A

O comportamento dos árbitros neste inicio de campeonato, em minha modesta opinião ocorreu dentro da normalidade, às equipes litigantes empenharam-se moderadamente, poucos foram os lances de duvidas, mesmo assim, estas aconteceram nas linhas intermediarias.

CONAF

Foram realizados testes de aptidão física para os árbitros de São Paulo, este teste objetiva a confirmação dos mesmos no quadro nacional.

Ao final concluiu-se que três dos participantes superaram as marcas estabelecidas pela comissão nacional, destes, um foi preterido, este preterir em meu entender é irracional, se foi convocado, participou dos testes e destacou-se, qual o motivo de seu desprezar pela CONAF?

Marinho presidente da CEAF-SP que adora dar entrevistas deveria se portar como chefe de fato e de direito, entendo ser seu dever e obrigação partir em defesa de seu subordinado exigindo explicações.

A omissão é concordar ou confissão implícita que sabia do corte antecipadamente.

POLÍTICA

José Assis Aragão, ex-administrador do estádio Paulo Machado de Carvalho, nosso Pacaembu, conforme decisão judicial devera devolver ao cofre do município de São Paulo a quantia de R$ 273 mil, creio que este seja apenas um dos itens das varias irregularidades apontada pela promotoria do estado.

José Assis Aragão foi nomeado na gestão Marta Suplicy, por influência do PC do B, partido que comanda o ministério e varias secretarias municipais de esportes.

Com a posse de José Serra, o PC do B continuou no comando da secretaria e Aragão na administração do Pacaembu.

Aragão foi exonerado pelo então prefeito José Serra nos primeiros meses de governo por malversação do patrimônio municipal.

Sua exoneração provocou abertura de sindicância, no decorrer desta foram varias as oitivas, estas, geraram volume de cinco mil paginas, tenho convicção absoluta que o contido não foram em favor de Aragão.

Compareci pessoalmente em vários locais, conversei com pessoas, enviei e-mails indagando sobre o andamento das apurações.

Neste instante sinto-me feliz, exerci meu dever de cidadão, acredito que haverá apelação, a justiça é composta por pessoas que não vieram do além, sofrem influência e como nós, fazem parte da cultura do Toma Lá Dá Cá.

Qualquer que venha a ser o final, ao menos neste item, estou convencido que a nitidez ficou explícita, houve irregularidade, aguardo os próximos capítulos.

JUIZ CLASSISTA

Formatando as linhas acima voltei ao tempo e rememorei que José Assis Aragão exerceu cargo de juiz classista remunerado, famoso puxa e empurra cadeira que lhe dava direito a voto, salvo engano, na época, Fiori Giglioti locutor esportivo, hoje saudoso, moveu ação trabalhista contra a radio Bandeirantes, ao que sei, Fiori Giglioti perdeu a ação e José Assis Aragão foi contratado atuando como comentarista de arbitragem por curto período, acredito ter sido mera coincidência.

RECORDAR É BOM

Logo que foi eleito, isto em 2.002, a primeira audiência de Lula com o então presidente do STF, Marco Aurélio Mello, foi para pedir que fosse mantido o foro privilegiado para julgar ex-presidentes e ex-ministros.

Lula admitiu que o PT era contra a medida porque estava fora do poder e criticava ao foro privilegiado para fazer oposição.

Acorda, Brasil.

SP-15/05/09

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