Depois de assistir a lamentável comemoração de gol do atleta Cristian e também de ver a foto de São Marcos, postada no blog do Juca, ambos fazendo gestos característicos das facções de arquibancada, percebi o quanto a relação entre jogadores de futebol e torcedores organizados é nociva para o esporte.

Dirigentes e atletas tem constantemente bajulado esse tipo de gente.

Alguns por medo, outros por motivos menos nobres.

A verdade é que a ligação entre os profissionais do esporte com os amadores da guerra não pode resultar em coisa boa.

Pelo contrário.

O resultado final é o estímulo para que essa gente acredite ter a importância que não possuem.

No caso dos dirigentes é até compreensível, afinal, semelhantes se atraem.

Além, é claro, da parte “financeira” da coisa.

Mas é imperdoável e até pouco inteligente que jogadores do nível dos citados acima se prestem a servir de bajuladores de mentecaptos.

Só quem ganha com essas atitudes são os “chefões” destas facções.

Que se locupletam às custas da massa de manobra.

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