A Portuguesa convocou uma entrevista para apresentar “provas” do suposto suborno ao atleta Jean, da Ponte Preta, pelo Santos.

O que apresentou, na verdade, foi um boletim de ocorrência, registrado no 12º DP, em que duas pessoas, Sílvio Filgueira e Fernando Oliveira Mendes, alegam ter conversado com um empresário, de nome Marcelo que, segundo eles, teria se “gabado”, em um Shopping, de ter realizado a intermediação da propina.

R$ 20 mil, segundo o B.O.

Continuo acreditando que a história é fantasiosa e que foi jogada na imprensa de maneira irresponsável.

Mesmo que as testemunhas não estejam mentindo, quem garante que o empresário não estaria contando vantagem de algo que não fez.

Digamos que o atleta tenha recebido o tal benefício, como provar que foi o Santos e não uma rede de apostas, como aconteceu com Edilson Pereira de Carvalho.

Continuo com a opinião de que a Portuguesa, no mínimo, se precipitou.

Não há nada de concreto que comprove a argumentação, apenas indícios, por sinal, estranhos.

Se a história for verídica, os envolvidos têm que ser eliminados do futebol.

Se nada for comprovado, a simples especulação do assunto, com certeza, já destruiu a carreira do jogador.

O Santos precisa também exigir a apuração total dos fatos.

Sob pena de ter seu nome enlameado.

Pelas mentiras, ou pela verdade.

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