MINISTÉRIO DO ESPORTE

Ano L No- 25 Brasília – DF, quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

 

A MINISTRA DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no caput e § 1o do art. 1o do Decreto no 5.551, de 26 de setembro de 2005, e no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve

 

Nº 50 – N O M E A R

 

ALCINDO REIS ROCHA, para exercer, em caráter temporário, cargo DAS 101.6, com vistas ao desenvolvimento de atividades relacionadas à gestão de grandes eventos esportivos, no âmbito do Ministério do Esporte, ficando exonerado do que atualmente ocupa.

 

Nº 51 – E X O N E R A R

 

DJAN GARRIDO MADRUGA do cargo de Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, código DAS 101.6.

 

Nº 52 – N O M E A R

 

RICARDO LEYSER GONÇALVES, para exercer o cargo de Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, código DAS 101.6, ficando exonerado do que atualmente ocupa.

 

Nº 53 – N O M E A R

 

RICARDO GARCIA CAPPELLI, para exercer o cargo de Diretor de Programa da Secretaria-Executiva do Ministério do Esporte, código DAS 101.5.

 

 

DILMA ROUSSEFF

 

‘Segundo Tempo’

 

Denúncia de uso eleitoreiro de projeto do Ministério do Esporte

Publicada em 21/08/2008 às 23h18m

O Globo Online

RIO – O candidato a vereador e ex-presidente da UNE Ricardo Capelli (PCdoB) está sendo acusado de uso eleitoral do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, cujo titular, Orlando Silva Júnior, também é filiado ao PCdoB. A denúncia foi feita por três representantes de associações de moradores de Santa Cruz, na Zona Oeste. Segundo os líderes comunitários, o programa foi cortado das suas comunidades porque as associações não apóiam o candidato, que nega a acusação.. O Segundo Tempo atendia 510 crianças e adolescentes nos três núcleos onde as atividades foram interrompidas. É o que mostra reportagem de Waleska Borges na edição desta sexta em ‘O Globo’.

De acordo com as denúncias, o programa – administrado pela ONG Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab) – foi cortado das associações em julho, três semanas depois do início das atividades. Segundo a presidente da Associação de Moradores Conjunto Liberdade, Sandra Lúcia Toudo, o lanche que era enviado para os alunos foi cortado pela ONG. Ela é uma das líderes comunitárias que acusam Fabrício Marchi – contratado pela Funcab para ser o assessor de coordenação do programa no Rio – de usar politicamente o programa.

” Nós não fazemos campanha para candidatos A ou B “


O vice-presidente da Associação de Moradores Cidade Jardim Palmares, Geraldo de Oliveira, disse que também foi procurado por Fabrício:

Fabiano Alves, presidente da Associação de Moradores do Morro do Ar, que também teve o programa federal cortado, disse não concordar com a interferência de políticos no projeto.

– Nós não fazemos campanha para candidatos A ou B – disse Alves.

O Segundo Tempo é um programa do Ministério do Esporte que promove atividades esportivas e de lazer no contra-turno escolar. Segundo o ministério, no Estado do Rio são atendidos 114.650 jovens por meio de 11 convênios. Um deles é com a Funcab, no valor de R$ 2.599.034,83, que prevê o atendimento de dez mil crianças.

” Essas acusações fazem parte da disputa política. Vou processar todos que estão me acusando, tenho uma história limpa “


No site de Capelli, até quarta-feira, um dos textos informava: “O Projeto Segundo Tempo é uma iniciativa do governo federal, através do Ministério do Esporte, tendo Ricardo Cappelli como responsável pela sua implementação no Rio de Janeiro”. Nesta quinta, a informação foi retirada do site.

– Essas acusações fazem parte da disputa política. Nunca fui a Santa Cruz na campanha. Vou processar todos que estão me acusando, tenho uma história limpa – defendeu-se Cappelli, que disse conhecer Fabrício do movimento estudantil – Ele trabalha na minha campanha e de todos os outros candidatos do PCdoB.

Facebook Comments
Advertisements