O Corinthians entrou muito bem na partida.

Sufocando o Sport desde o início.

Dentinho perdeu dois gols aos 5 minutos.

A equipe pernambucana, assustada, não conseguia jogar.

Não sabia se mantinha a marcação na frente, como era sua proposta, ou se recuava para conter a pressão corinthiana.

No meio dessa indecisão o Corinthians dava as cartas.

E perdia gols.

Até que aos 18 minutos a bola é alçada na área, Herrera cabeceia, o zagueiro salva em cima da linha, Fabinho completa, a bola bate no defensor e volta para Dentinho completar para dentro das redes.

Em um gol muito parecido com o de Basílio em 1977 o Timão abria o marcador.

Mas queria ainda mais.

Continuou pressionando.

Aos 23 minutos, em um grande contra-ataque, André Santos lança Dentinho pela esquerda, que cruza para Herrera, o incansável, livre, fazer o segundo gol.

Delírio na arquibancada.

A Fiel comemorava.

Deu tempo ainda para que Herrera, com muita raça, tirasse proveito de uma bola mal recuada por Igor para o goleiro Magrão e quase marcasse o terceiro gol ao dividir com o arqueiro.

Depois disso o Sport resolveu entrar no jogo.

Nos últimos dez minutos esboçou uma reação.

Mas nada fez de prático.

Nelsinho altera a equipe na segunda etapa e coloca mais um atacante.

A equipe pernambucana entra com a missão de tentar marcar pelo menos um gol.

Começa melhor e envolvendo o Timão.

Mesmo assim, aos 9 minutos, Diogo Rincon perde um gol incrível, em cruzamento de Andre Santos.

E o Sport continua no ataque.

O Corinthians atrás, esperando para dar o bote

Que aconteceu aos 30 minutos.

Em mais uma jogada sensacional de Herrera, que ganha a bola no meio de campo, leva para a meia direita, atrai a zaga e toca para Acosta, livre de marcação fazer o terceiro gol.

Festa alvinegra.

Os gritos de Campeão já são ouvidos.

Desesperado, e sem opção, a equipe pernambucana se joga no ataque.

Felipe faz dois milagres, um deles em jogada de quase gol olímpico.

Quanto o placar parecia definido, aos 45 minutos, o Sport faz o gol que lhe dá um pouco de esperança para a partida do Recife.

Carlinhos Bala disputa a bola dentro da área, toca para Enilton que diminui o marcador.

A vantagem do Timão é boa.

Está com a mão na taça.

Mas no Recife sofrerá uma pressão enorme.

O Sport, empolgado com o gol no final, acha que ainda dá.

A final será de arrepiar.

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