Em 13 de setembro, o Ministério Público de São Paulo denunciou Carlos Eduardo Melo Silva, conselheiro do Corinthians, por crime ambiental ocorrido na sede da Arena Tatuapé, mix de barzinho com jogos de praia.
Outros três indiciados escaparam do processo.
São eles: Augusto Melo, candidato a presidente do Corinthians, e seus sócios Valmir Costa e Dilermano Queiroz Filho.
Kadu, embora notoriamente subalterno, assumiu, em depoimento, toda a operação do negócio, livrando a cara dos demais.
O MP-SP pedia também o ressarcimento de R$ 10 mil pelos danos ambientais.
Ontem (23), o juiz José Paulo Camargo Magano, da 11ª Vara Criminal do Foro da Barra Funda, acolheu os argumentos da Promotoria e tornou Kadu réu pela prática de crime ambiental.
Carlos Eduardo, apesar de apresentado, para muitos, como ‘filho’, é sobrinho de Augusto Melo, que, em 2018, cumpriu pena por sonegação de impostos.
O risco de prisão em caso de nova condenação deve ter pesado na decisão do grupo de não se opor, ou talvez estimular, a movimentação de Kadu.