Ontem à noite, o grupo ‘União dos Vitalícios’ reuniu-se para aprovar a adesão à candidatura de Augusto Melo à presidência do Corinthians.

Entres os que compareceram, o resultado era previsível.

Mas ausências importantes foram sentidas.

Entre as quais a de Roque Citadini, que, descontente com a formalização deste apoio, deverá abandonar o grupo nas próximas horas.

Outros deverão seguir o mesmo rumo.

Não foi inocente a aproximação dos vitalícios com Augusto, que, em troca da adesão, cedeu a 1ª vice-presidência e o apoio, futuro, à eleição da Presidência do Conselho Deliberativo.

Os nomes ainda serão definidos, mas fala-se, desde já, em Romeu Tuma Junior como certo para ocupar um desses postos.

Especula-se ainda Emerson Piovesan, mas este somente aceitaria com a benção de Paulo Garcia, que ainda não cravou em que canoa estará até novembro.

Até outro dia, os mais famosos dos ‘vitalícios’ desfilavam em Parque São Jorge ditando o rumo das composições políticas.

Desde ontem, tornaram-se, de maneira humilhante, meros alimentandos de sobras de um grupo financiado por mercadores da bola.

A ‘desculpa’ da necessidade de retirar a ‘Renovação e Transparência’ do poder não se sustenta.

Melhor seria lançar candidatura própria, não escorar em quem já fez parte da administração combatida e, de lá, saiu expulso em meio a denúncias de falcatruas.

Há quem especule que a adesão dos vitalícios a Augusto seria manobra para, na condição de 1º vice-presidente da chapa, assumi-la com a provável impugnação do candidato, que é condenado por sonegação fiscal e réu por crime ambiental, porém, ainda assim, teriam que carregar consigo uma bagagem, que cerca o candidato, das mais lamentáveis, para não dizer preocupante.

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