Não espantam as recentes informações que ligam Ronaldinho Gaúcho e Neymar ao obscuro negócios das corretoras de criptomoedas.
Elas são utilizadas, fartamente, no submundo da bola; nem sempre em transações cristalinas.
Ontem mesmo, o Blog do Paulinho revelou que Rubens Gomes, o Rubão, ex-diretor de futebol de Alberto Dualib, enrolou-se com R$ 3,6 milhões em criptoativos.
Ele retornará ao futebol alvinegro se Augusto Melo vencer as eleições do Corinthians.
Braço direito de Augusto Melo se complica com R$ 3,6 milhões em Bitcoins
Ronaldinho, novamente mal orientado, apesar de convocado, não compareceu a depoimento em CPI.
Se repetir a desobediência, passará pelo constrangimento da condução coercitiva.
Não é o primeiro rolo, ligado a acusações de crimes, em que se mete Ronaldinho, quase sempre sob as asas do irmão, Assis.
Outro submisso a familiares é Neymar.
Para ficar apenas no assunto criptomoedas, em CPI, Andres Rueda, presidente do Santos, entregou que a intermediação do clube com a complicada Blaze se deu através de Neymar pai, que assina pela empresa do filho famoso.
Embolsaram R$ 4,5 milhões dos R$ 45 milhões prometidos ao Peixe.
Evidencia-se que a ligação de Neymar – o filho – com a corretora vai além de simples patrocinado.
Nas próximas horas, Neymar pai será convocado a depor na CPI; não é improvável que o rebento também seja chamado.
Dois dos mais talentosos jogadores do futebol brasileiro poderiam ter sido bem maiores do que foram não fosse o grave erro de optarem, por conta da criação ignorante, em vez de uma condução profissional na carreira, pela subserviência aos desejos de familiares, aparentemente, mais espertos e gananciosos do que leais.