Em áudios enviados por whatsapp a grupo de conselheiros vitalícios, Roque Citadini demonstrou repulsa à candidatura de Augusto Melo à presidência do Corinthians:
“Eu não estou com o Augusto Melo e lamento que estejam com o Augusto Melo”
“Então, peço a você [Fran] que me faça o seguinte: informe se esse grupo é do Augusto porque eu saio já”,
“Esse grupo não é grupo que tem candidato a presidente. Se vocês acham que deve ter candidato a presidente, me falem porque eu saio do grupo imediatamente”.
Apesar de saber do conteúdo dos áudios, Melo, em entrevista ao canal de YouTube ‘Entre Linhas’ tornou a mentir, dizendo-se candidato de uma oposição unida.
As manifestações de Citadini foram publicadas no Blog do Perrone.
Destacamos ainda:
“Eu conheço suficientemente o clube para dizer que uma situação que está ruim pode ficar pior do que ruim, que está. Então, eu não tenho compromisso nenhum em dizer que eu avalio a partir das minhas referências”
“Fran, olha bem, já falei para você. Não há decisão do grupo que me faça apoiar o Augusto Melo”
“Eu conheço suficientemente o clube, não preciso de opinião de A, B, C ou D para apoiar candidato ou não apoiar candidato”
“O processo eleitoral que está aí é o seguinte: você conhece a situação, com seus defeitos, virtudes, com tudo. Agora, a candidatura que está sendo colocada de forma contrária não pode se sustentar apenas no ‘eu sou contra porque a gestão não está boa’. Ela precisa dar o sentido do que seria uma gestão diferente dessa daí”
“Nesse momento, o que nós temos é que a chapa que está colocada não tem nenhum programa. Você, provavelmente, não consegue identificar em nada o que uma administração seria diferente da atual”
“Basicamente, eles são um grupo que vêm da Renovação e Transparência, vêm da categoria de base, o que é sempre uma coisa bastante complicada e têm argumentos genéricos, vamos melhorar, investir. Então, a minha lógica é: nós não podemos entrar numa campanha em que o único argumento é ser contra e dizer que o que está aí está errado. Tem muita coisa errada, mas o que nós pensamos para fazer?”