O que já era conhecido nos bastidores de Parque São Jorge, desde a eleição anterior, escancarou-se com a repulsa, explícita, de Roque Citadini ao nome de Augusto Melo, divulgada ontem:

Citadini detona Augusto Melo e resume quadro eleitoral do Corinthians

É fácil entender o atual quadro político do Corinthians.

André Negão é o candidato de situação, apoiado pelo mais relevante nome do grupo, que é o de Andres Sanches.

Não existe oposição, até o momento, na disputa presidencial.

Augusto Melo, que assim se apresenta, é, na realidade, uma espécie de liderança do baixo-clero abandonado pela atual administração.

A ele estão ligados parceiros que não pode apresentar publicamente e pessoas que, sem preocupação com biografia, se guiam por qualquer caminho para concorrer ao conselho deliberativo.

Sem razões para elogiar o candidato, essa gente justifica a escolha na necessidade de ‘retirar a Renovação e Transparência’ do poder.

Escondem, porém, a origem, nada recomendável, e a ausência de biografia do apoiado.

O que poucos notavam, até então, é a existência de uma Terceira Via, sob a liderança de Roque Citadini, que pode ou não lançar candidato à presidência do clube.

Grupo que sob o lema de ‘discutir ideias, não cargos’, mantem-se, há quase duas décadas, longe da administração alvinegra – não se deve confundi-los com alguns que, sem denominação oficial, circularam pelo poder.

Quando Citadini diz que “o que está ruim pode ficar ainda pior”, não é preciso ser gênio para entender que a escolha deste grupo é a do resultado, dentro do quadro que se apresenta, menos danoso ao futuro do Corinthians.

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