No exato instante em que a ‘Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado de Direito’ aproxima-se de meio milhão de adesões (precisamente 447.315), nenhum jogador da Seleção Brasileira assinou o documento.
Tomamos como base os nomes chamados na última convocação.
O treinador Tite também não aderiu.
Assim como seu Diretor, Juninho Paulista e o Presidente da Casa Bandida, Ednaldo Rodrigues.
Nos jogadores mais jovens, a apreensão por represálias é até compreensível, embora existam exceções históricas, e corajosas, como a de Casagrande, que, aos 19 anos, foi um dos líderes da Democracia Corinthiana e, mesmo assim, quatro anos depois, disputou a Copa de 1986.
Entre os consagrados, como Neymar, Daniel Alves, etc, a omissão é imperdoável.
Assim como a do treinador Tite, que, se protestasse, não seria demitido faltando dois meses para o Mundial, nem teria a carreira, absolutamente vitoriosa, comprometida por qualquer tipo de ataque.
De Juninho Paulista e Ednaldo não se esperava comportamento diferente.
Ambos estão juntos dos 20 presidentes de clubes da Série A que devem estar contentes com o clima ‘festivo’ do país.