
Aurélio Sant’Anna Martins
O SAFESP (Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo), desde a posse do bacharel em direito Aurélio Sant’Anna Martins no cargo de Presidente, tem sofrido abalos financeiros, patrimoniais e de imagem expressivos.
Espanta, mais do que isso, a omissão dos prejudicados.
Não há, entre os opositores, uma voz que, efetivamente, se levante contra o caos.
Até o momento, somente manifestações de aparente esperteza.
O presidente anterior, tratado pelo atual como ladrão, e pela vice como abusador, silenciou após encontro de ambos em evento no Nordeste.
Nunca mais se falou na prometida auditoria.
José de Assis Aragão, um dos derrotados nas eleições, pragueja nos bastidores, mas é incapaz de, publicamente, assumir postura em defesa da entidade.
Parece esperar a piora para faturar politicamente.
Renato Canadinho, que também concorreu nas eleições passadas, disse ter ingressado com ação na Justiça do Trabalho contra os desmandos da gestão de Sant’Anna, porém, até o presente dia, ninguém teve acesso aos autos.
Somente após cobrança intensiva de Euclydes Zamperetti Fiori, colunista deste espaço – a única voz da arbitragem com coragem de expor os desmandos do SAFESP -, Canadinho, em postagem de rede social, disse que a ação foi arquivada.
Não detalhou, porém, as razões.
Nem o porque escolheu via claramente inadequada para o assunto, quando o correto, por óbvio, seria a justiça criminal.
Fica a aparência de vender dificuldade para colher facilidades.
Enquanto os árbitros seguem sem dar bola para o gasto indevido do dinheiro que lhes é tomado, em mensalidade, dos bolsos, o SAFESP corre risco de fechar as portas – já está com estacionamento alugado a terceiros – sob a administração de um sujeito que teve as contas de campanha a vereador em Jacareí reprovadas pelo TSE porque teve a ‘cara de pau’ de especificar ‘ZERO’ tanto em gastos quanto em recebimentos eleitorais.