É inegável o potencial do garoto Endrick, que, apesar da pouca idade, deveria ter sido convocado para disputar o Mundial de Clubes pelo Palmeiras.
O equívoco de avaliação pode ter custado a tão desejada taça ao clube.
Não há, no elenco palestrino, atacante melhor do que ele.
Recentemente, Endrick encantou a todos ao conquistar pela Seleção Brasileira Sub-17 um torneio na França.
A partir daí, ampliou-se a munição do esperto agente Wagner Ribeiro para negociação com o Verdão.
E ele não se fez de rogado.
Soubemos, não sobrará pedra sobre pedra nos caixas do clube, nem nos privilégios a serem concedidos como condição pétrea para assinatura do contrato.
Eis a questão.
Paralelamente, Ribeiro tem oferecido o jogador para equipes do exterior.
Ou seja, se der o ‘tiro certo’, o agente utilizará as conversas com o Palmeiras para aumentar o valor de possível acerto com outro clube, sem que o Verdão receba indenização alguma pelo negócio.
Em se acertando com o Palmeiras, é pouco provável que o torcedor tenha contato com o atleta por muito tempo.
Todas as ‘janelas’ futuras serão infernais.
É o preço que se paga pelo compadrio da cartolagem com os intermediários para que todos possam embolsar ainda que às custas financeira e esportiva da agremiação.