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Ontem, nas mídias sociais, milhares de postagens achincalhavam o TSE por ter “limpado” a ficha de Paulo Maluf, por quatro votos contra três, permitindo mais um exercício de mandato como Deputado Federal.

Sim, não deve ter custado nada barata a viagem de um dos Ministros que haviam condenado Maluf em votação anterior, coincidentemente no período da avaliação do recurso, muito menos a substituição por outro, que tratou de “malufar” em ação que suspendeu a condenação.

Mas, indubitavelmente, os grandes culpados pela presença do ex-Governador de São Paulo no Congresso são os mais de 250 mil eleitores que nele votaram, quando não desinformados, adeptos do “rouba, mas faz”.

Fechar os olhos para essa triste realidade, que demonstra o grau de corruptibilidade – enorme – de um povo metido a “espertalhão”, é simplificar demais a discussão, já que o TSE, sem dúvida suspeito, nada mais é do que reflexo do que se observa, diariamente, nos procedimentos de toda uma nação.

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