Após a quinta derrota do Flamengo em disputas recentes de títulos, o presidente do clube, Rodolfo Landim, soltou a bravata de que teria recusado o convite, formalizado pelo déspota que preside o Brasil, para assumir o comando do Conselho da Petrobrás, a pretexto de se dedicar integralmente ao clube.
Não é verdade.
Landim, esperto, utilizou a derrota do rubronegro para abafar dois incêndios, embora, tempos atrás, tenha falhado em meio a um fogaréu mais importante, quando do combate à tragédia do Ninho do Urubu.
Até o momento os familiares dos garotos carbonizados não foram adequadamente indenizados.
O primeiro, óbvio, o do fracasso esportivo.
Depois o vexame de não ser, pessoalmente, aprovado pelo compliance da Petrobrás, o que implicaria, obviamente, na recusa da empresa em admiti-lo.
Além de processos antigos que remetem a acusações de falcatruas, Landim responde a ação por prejudicar, indiretamente, talvez de maneira criminosa (em apuração), beneficiários dos fundos de pensões da petrolífera.
E olha que ainda nem começaram a investigar a lavagem de dinheiro que está correndo solta no ninho do urubu.