Neymar depositou, em juízo, R$ 89 milhões, dinheiro debatido entre o atleta e a Receita Federal, que o acusa de sonegação de impostos.
É regra, no meio do futebol, jogadores utilizarem-se de CNPJs para burlar a fiscalização sobre recebimentos que, de fato, são da pessoa física.
Esse é um dos argumentos de Neymar – que o dinheiro seria da empresa – para justificar o calote.
Não bastasse a evidente manobra, o depósito em si, de valores que parecem grande fortuna a cidadãos de renda normal, mas que são irrelevantes ao pop-star, demonstra que não se trata de falta de dinheiro para desonrar a obrigação, mas de método.
Tudo indica, sob orientação do Pai.
Porém, com anuência – se burra ou conivente, difícil saber, de Neymar.
Pior que a possível ‘salvação’, bajulada tempos atrás, não terá a menor chance de emplacar 2023 na cadeira presidencial.