A Conmebol, percebendo espaço para realização de mais um caça-niqueis, fala em criar a Super-Copa dos Campeões de Libertadores, que reservaria aos vencedores duas vagas ao Mundial de Clubes, a ser disputado em novo formato à partir de 2021.
Se até mesmo nos países sul-americanos sem ‘jabuticabas’ (campeonatos estaduais) seria improvável encontrar datas para encaixar o torneio, quanto mais no Brasil.
A não ser que a CBF ajude a Conmebol e resolva, duma vez por todas, dar novo rumo às inutilidades.
É certo que flamenguistas e vascaínos, entre ver seus clubes com possibilidades de disputas internacionais ou enfrentar Madureiras e Bangus da vida escolherão a opção mais relevante.
Assim como ocorrerá em São Paulo, com Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos.
Ou em Minas, com Galo e Cruzeiro, assim como no Sul, entre Inter e Grêmio.
Seriam quatros meses (período, em média, dos estaduais) em que os clubes grandes do Brasil trocariam jogos medíocres e arrecadações pífias pela rivalidade dos torneios sul-americanos, ainda que menos relevantes que a Libertadores, importantes pelas vagas oferecidas.