Em janeiro, o Blog do Paulinho revelou detalhes de um negócio nebuloso fechado pelo Corinthians com a empresa ‘Go Sports’, que envolvia a criação de uma moeda virtual, a ‘Timão Coin’, variante do famosos ‘Bitcoin’.

‘Timão Coin’: Corinthians caiu, duas vezes, em golpes intermediados pela mesma empresa, com anuência dos mesmos dirigentes – Blog do Paulinho

Na matéria, expusemos que a controladora do grupo era a ‘Avia Sports’, sediada na Flórida.

O UOL tratou do assunto, posteriormente, indicando que as movimentações financeiras da empresa eram protegidas por rígidas regras fiscais locais, denominadas, popularmente, como ‘paraíso.

Descobrimos, recentemente, que o atual presidente do Corinthians, Duílio ‘do Bingo’ Monteiro Alves, e Andres Sanches, o antecessor, possuem pessoas próximas com empresas recém criadas sob as mesmas condições, também situadas na Flórida:

  • Ciro Monteiro Alves, parente de Duílio.
  • Olivério Junior e André Campoy, respectivamente assessor e preposto de Sanches.

Todas as empresas constituídas, assim como a da ‘parceira’ de moeda virtual, com aviso expresso de ‘extremo sigilo’, ou seja, impossíveis de serem vasculhadas, a não ser por investigação aberta nos Estados Unidos.

Não é difícil supor as conexões, muitos menos imaginar as intenções.

Seria interessante, talvez, aos conselheiros do Corinthians, questionarem (sobre as coincidências) não apenas o ex-presidente Andres Sanches – que assinou o contrato com a ‘Go Sports’, mas também o ex-diretor Donato Votta, que era o responsável por lidar com a negociação dentro do Parque São Jorge.

À Polícia Federal, talvez interessada em aprofundar-se na questão, fica, além da faca, o queijo na mão.

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