Em 13 de dezembro de 2019, Marcio Henrique de Gois, árbitro VAR da Federação Paulista de Futebol, ingressou com ação judicial contra a Liga de Futebol Paulista, afiliada da Liga de Futebol Nacional do Brasil, presidida pela advogada Gislaine Nunes.
O objetivo era cobrar R$ 133,5 mil (R$ 85,7 mil acrescidos de juros) sob alegação de ter formado um quadro de árbitros para a entidade.
Porém, a Liga comprovou que o compromisso era apenas para a 1ª rodada do torneio, pelo qual pagou R$ 14,1 mil, dizendo ainda que o árbitro pleiteava ‘enriquecimento sem causa’, ou seja, receber dinheiro sem ter realizado o trabalho.
Gois não apresentou documentos que comprovassem suas alegações e, por isso, além de perder a ação foi condenado a pagar as custas processuais, calculadas em valores próximos do que recebeu pelo serviço efetivamente executado.
Ou seja, no final, talvez por excesso de esperteza, acabou, realmente, trabalhando ‘de graça’.
Não é impossível, também, que Gois sofra reprimenda da FPF, que, em litígio com a Liga, tem ameaçado profissionais e clubes que, por ventura, com ela venham a se relacionar.