Basta observar a foto dos 14 marginais identificados, e presos (certamente existem outros), após o ataque covarde ao ônibus que levava jogadores do São Paulo ao trabalho, para perceber a indigência moral e intelectual dessa gente.
Todos fazendo ‘carinha’ de malvados, que, de fato, costumam ser, mas somente quando unidos em bando.
Em ‘carreira solo’ não assustam ninguém.
Somente um deles, a título de curiosidade, tomou o cuidado de colocar máscara protetiva contra o COVID-19 no rosto, embora tenha se aglomerado aos demais para cometer atos criminosos.
O triste de tudo isso, além do evidente trauma ocasionado aos atletas, que certamente influenciou no desempenho em campo de um time que, por si, encontra dificuldades de resolver seus fantasmas, é que os marginais, em breve, estarão nas ruas.
Alguns, antes do julgamento.
Outros, se condenados, seguirão a rotina de brigar fora dos estádios, porque dentro deles passarão um tempo proibidos de frequenta-los.
Para quem gosta mais de briga do que futebol, trata-se de problema menor.
Mais grave ainda é a informação, que circula nos bastidores do São Paulo, de que um funcionário do CT, autorizado por assessor da diretoria, estaria por detrás do que deveria ser apenas, como se fosse aceitável, ‘uma prensa’ nos jogadores.
Em sendo verdade, o clube tem obrigação não apenas de demiti-los, mas de realizar Boletim de Ocorrência e pedir, publicamente, desculpas aos atletas.