O novo presidente do Corinthians, Duílio ‘do Bingo’ Monteiro Alves, ingressou com ação judicial contra Sérgio Janikian, ex-diretor de futebol alvinegro, que apoiou a candidatura de Mario Gobbi nas últimas eleições.

O motivo chega a ser surreal.

Janikian retwittou mensagem afirmando que Duílio estava sendo investigado por sonegação fiscal ocorrida enquanto dirigente do Corinthians.

Duílio disse ter sofrido abalo na ‘honra’ porque o suposto crime teria sido cometido em 2004 e não em 2009, período em que passou a ser dirigente do Timão.

As investigações, não a pratica delituosa, foram iniciadas quando o bingueiro era Diretor Cultural alvinegro.

Ou seja, Janikian, em tese, estaria sendo processado não por ter errado o fato, mas a data do ocorrido.

É, de fato, interessante como a honra de Duílio tem sofrido abalos em alguns casos e parece não ser atingida noutros.

Recentemente, ingressou com ação contra um ex-funcionário do Bingo ‘Circus’, do qual era proprietário, a quem deve quase R$ 100 mil de calote trabalhista, porque o sujeito ousou dizer quem além da dívida, o cartola guardava dinheiro em paraíso fiscal.

Cobrou R$ 30 mil pelo ataque a ‘honra’.

Ambas as afirmações, porém, são verdadeiras.

Além da dívida, o presidente do Corinthians, desde 2015, é gestor de um Fundo, o VDK2, no paraíso fiscal do Panamá, em sociedade com outros bingueiros.

Em contraponto, Duílio, aparentemente, não sentiu-se ”desonrado’ ao utilizar, sem autorização, em campanha eleitoral, imóvel pertencente ao espólio da ex-presidente Marlene Matheus, que, segundo os herdeiros, foi tomado, ‘na mão grande’, pelo pai do cartola, o semelhante Adilson Monteiro Alves.

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