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Como previsto, passado o período de análise das contas de Andres Sanches, cinco meses após assumir a gestão, o presidente do Corinthians, Duílio ‘do Bingo’ Monteiro Alves, anunciou a composição completa de sua diretoria, embora quase todos já estivessem atuantes, extraoficialmente.

Boa parte dos nomes são lamentáveis.

A começar pelo fato de ter inserido nos quadros alvinegros dois de seus parentes, trazendo para o Corinthians quase a composição integral do mal-afamado ‘Bingo Circus’, todos investigados por diversas irregularidades, afundados em dívidas milionárias ao longo dos anos.

O pai, Adilson Monteiro Alves, será Diretor de Responsabilidade Social (responsável por gerir repasses de dinheiro a projetos diversos), enquanto o irmão, Adriano Noccioli Monteiro Alves, o Secretário Geral.


Diz o art. 115 do Estatuto do Corinthians:

São atribuições do Secretário Geral da Diretoria

  • 1- Participar das reuniões da Diretoria com DIREITO A VOTO
  • 2- Redigir e assinar Atas das reuniões da Diretoria e a correspondência no caso de sua competência
  • 3- Exercer OUTRAS ATRIBUIÇÕES determinadas pelo Presidente da Diretoria

Está posta a imoralidade.

Além do Bingo, todos os demais negócios em que essa gente esteve presente enfrentaram problemas com a Justiça.

O outro sócio deles, Ciro Monteiro Alves, apesar de não integrar a Diretoria, recentemente constituiu empresa em Miami, local em que, há algum tempo, circulam negócios e dinheiro da cartolagem corinthiana.

Composição social do ‘Bingo Circus’

Mas não apenas a indicação de parentes demonstra as reais intenções e subserviências do presidente do Corinthians.

Dentre empossados e ocultos há razões de sobra para preocupações.

Eduardo Caggiano segue na Diretoria Administrativa, mesmo cargo ocupado na gestão passada, sob comando absoluto de André Negão – que será o ‘Presidente do Parque São Jorge’, sem a necessidade de cargo.

Outro nome ligado a Negão na diretoria é o diretor de Esportes Aquáticos Silvio Romoaldo Junior, o Silvinho, ‘pena’ sempre bem recompensada da Diretoria.

Já citado, porque empossado ainda em janeiro, vale sempre a pena lembrar que o Diretor de futebol, o ex-presidente Roberto Andrade, é acusado, formalmente, de roubar a empresa em que trabalhava.

Na base, Osvaldo Neto é dono de duas empresas de agenciamento de jogadores, mas obedecerá, e, provavelmente, beneficiará, o afamado bicheiro Jaça.

A diretoria social – também sob as ordens ocultas de André Negão, será de Sérgio Coelho Montes, vulgo Cebola, mascate de pequenos negócios dentro do Corinthians, mas também de participações em esquemas lucrativos, entre os quais os das franquias que vendem produtos alvinegros.

Sem o menor constrangimento, Duílio concedeu a Diretoria de Relações Institucionais a Antonio Goulart, condenado por Improbidade Administrativa, talvez como premiação pela abjeta manobra que livrou Andres Sanches do impeachment, antes das recentes eleições.

Dentre outras acomodações a ex-Fora Dualibs e demais sabujos que cercam a gestão, a diretoria cercou-se, também, de um ex-oposicionista, já anunciado meses atrás, o Dr. Herói Vicente, que, se não estiver constrangido em pertencer a esse quadro de horrores, dará razão a quem pensa que seu objetivo único sempre foi o de, a qualquer custo, integrar as bases de poder no Parque São Jorge.

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