Moro se une a empresário de Roberto Carlos visando 2022
Dody Sirena, Roberto Carlos e Sérgio Moro

O ex-juiz, ex-Ministro e atual postulante ao cargo de vice-presidente numa eventual composição com o global Luciano Huck, fechou contrato de agenciamento com o empresário Dody Sirena, famoso pela parceria com o cantor Roberto Carlos.

Mas não apenas por ela.

Em 2006, Dody teve a prisão preventiva decretada, pela 1ª Vara Criminal de Porto Alegre, após não comparecer a depoimento sobre o caso Grêmio/ISL.

O processo investigava o sumiço de três cheques, totalizando US$ 310 mil, enviado pela ISL ao Grêmio em 2000.

A parceria entre o clube e a empresa foi intermediada por Dody Sirena, que era ligado à ‘Lake Blue’, investigada pela CPI do Futebol, entre outras coisas, por constar no contrato social da ‘Lake Blue Development Ltd.’, empresa sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, que recebeu, de maneira suspeita, US$ 450 mil na contratação de Petkovic, efetivada, coincidentemente, pela parceria Flamengo/ISL.

Anos depois a ISL foi tratada como corrupta em escândalo internacional envolvendo contratos da FIFA.

O esquema que pagou, no mínimo, R$ 189,8 milhões (cálculos da época) a cartolas do futebol mundial para manter os direitos comerciais da Copa do Mundo e das Olimpíadas, foi o responsável pela queda, moral, criminal e financeira, entre outros, de João Havelange e Ricardo Teixeira.

Em ritmo de ‘pop-star’, Sérgio Moro parece não se preocupar mais em esconder que o discurso de ‘tolerância zero’ contra a corrupção era, tudo indica, pantomima direciona a favorecer interesses que pudessem, na sequência, elevar seu padrão de vida, em todos os sentidos que isso significa.

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