
Emerson Piovesan
Vice seria conselheiro acusado de comprar votos
Faltando pouco mais de 24 horas para encerrar o prazo de cadastramento das chapas que concorrerão à presidência do Corinthians, a grande indefinição segue sendo o comportamento do dono da Kalunga, Paulo Garcia.
Semana passada, após ensaiar acordo com Mario Gobbi, o empresário avisou, pela internet, que seria candidato.
Dias depois, confrontado pela família, parece não mais ter certeza.
O que se comenta no Parque São Jorge é que Garcia, nos últimos dias, tem trabalhado em duas frentes, caso, de fato, não protocole sua candidatura.
- apoiar, explicita ou veladamente, Duílio ‘do Bingo’ Monteiro Alves, candidato de Andres Sanches;
- lançar Emerson Piovesan, ex-diretor de finanças de Roberto Andrade, como presidente, tendo como vices Antonio Rachid e Osmar Stabile.
- outro nome especulado para disputar a presidência é o do ex-diretor de futebol, também da gestão ‘Renovação e Transparência’, Flávio Adauto.

Paulo Garcia, Rachid e Osmar Stabile
Rachid, que também teve cargo na diretoria de Andrade, foi flagrado, em áudio, nas eleições passadas, ‘comprando’ votos para Garcia.
Stabile é o nome ‘folclórico’ da disputa.
Roberto Andrade está sendo acusado, na justiça, de roubar o ex-sócio, razão pela qual foi afastado da empresa.
Os telefonemas, almoços e jantares da próximas horas definirão as questões, com margem até, para, eventualmente, se tudo der errado, nova investida no grupo de Mario Gobbi.

Paulo Garcia, Rachid e Roberto Andrade