Recentemente, o Bangu/RJ ingressou na Justiça para receber R$ 400 mil, à título de ‘clube formador’, da transferência do atacante Pedro, hoje no Flamengo, efetivada pelo Fluminense à Fiorentina/ITA.

O caso é bem nebuloso.

Ainda nas categorias de base, Pedro, após ser dispensado pelo Flamengo, ficou parado e, somente tempos depois, apareceu filiado ao Duquecaxiense/RJ, onde disputou a terceira divisão do SUB-20.

Não há menção alguma da passagem de Pedro pelo Bangu.

Inexiste qualquer súmula dando conta da escalação do atleta pelo clube de Moça Bonita.

Talvez o mistério possa ser respondido pelo atual presidente da FERJ, Rubens Lopes, torcedor do Bangu, que, entre 2011 e 2013 era o responsável pelo registro de atletas na Federação, justamente o período, oficialmente, reclamado pelo clube na Justiça.

Após o Duquecaxiense, Pedro assinou contrato, aparentemente fajuto, com o ARTSUL, clube pelo qual também nunca jogou.

De lá surgiu no Fluminense.

Evidenciou-se, nitidamente, uma transação ‘ponte’, à margem da legalidade.

A cobrança do Bangu, tudo indica, indevida, chamou a atenção de conselheiros do Tricolor, que, segundo soubemos, solicitarão investigações aos órgãos policiais, não só deste caso, mas de toda a sequência de estranhezas relatadas nessa postagem.

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