Após dias de férias alongadas, o porteiro do condomínio em que reside o presidente Jair Bolsonaro chegou à conclusão de que errou ao dizer que os assassinos de Marielle Franco visitaram o então parlamentar, poucas horas antes do crime ser cometido.
Obviamente, tratou-se de depoimento espontâneo, tomado sem pressões ou ameaças.
Afinal, confundir ‘Jair’ com ‘Ronnie’ e casa ’58’ com ’65’, diante da semelhança dos termos, seria absolutamente natural.
Assim como prever, para mentir (ou errar) posteriormente, que os visitantes cometeriam homicídio e que Bolsonaro, então parlamentar inexpressivo, chegaria à presidência.
Enquanto isso, o jornalista Kennedy Alencar revelou que a polícia trabalha com a hipótese de que o pavão misterioso, Carlos Bolsonaro, poderia ser o mandante da execução.
O filho de Bolsonaro odiava Marielle, que combatia milicianos.
Supondo que o porteiro não tivesse se equivocado, a pessoa a ter atendido o interfone na casa 58, em vez de ‘Jair’, não seria o ‘homem do armário’?