FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
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“Assim como o lutador, o guerreiro da luz conhece sua imensa força; e jamais luta com quem não merece a honra do combate”
Paulo Coelho: é um escritor, letrista e jornalista brasileiro
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Pretendente à presidência do SAFESP abdica dos cargos que ocupa
Através internet tomei conhecimento que Renato Canadinho possível candidato ao cargo de presidente da entidade dos árbitros do estado de São Paulo, enviou missivas dirigidas ao Presidente da FPF e diretor do departamento de arbitragem, confirmando que: Não renovará sua inscrição para prestar serviço à entidade no ano 2020
Simultaneamente
Oficializou sua renúncia da presidência da Associação de Árbitros de Piracicaba e Região
Este
Proceder se enquadra com meu posicionar desde o advento SAFESP
Reporto
Regimento Eleitoral datado em 30/11/2004 registrado no 4º Oficial de Registros de títulos e documentos e civil de pessoa jurídica da capital
Artigo 1º
As eleições para renovação da diretoria e conselho fiscal e respectivos suplentes serão realizadas no máximo 180 dias e, mínimo 120 dias antecedentes ao término do mandato
Secção I – Do Eleitor
É eleitor todo associado que na data da eleição contar com mínimo dois meses de inscrição e quites com a mensalidade
Secção II – Das candidaturas e Inelegibilidades
Artigo 4º – com ressalvas previstas no artigo seguinte, poderá ser candidato
O associado que:
a – Tenha sido admitido até dois anos antes do prazo final para inscrição das chapas
b – Estar em dia com a contribuição as contribuições sociais devidas à entidade
Artigo 5º
Além dos impedimentos do estatuto social serão inelegíveis e não poderão permanecer no exercício do cargo eletivo o associado que:
a – Deixar de ter sido aprovada suas contas em função de exercício de administração sindical
b – Houver lesado o patrimônio de qualquer entidade
c – Estar em atividade no futebol profissional
d – Não ter atuado pelo menos dois anos como árbitro ou árbitro assistente no futebol profissional
e – Integrar a categoria de sócio temporário
f – Dirigir associação ou entidade de árbitros não reconhecida não reconhecida pela assembleia geral
Paragrafo único
O impedimento previsto nos itens “c a f” são apenas para os cargos de presidente e vice-presidente
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32ª Rodada da Série A do Brasileirão – 2019
Sábado 09/11
Goiás 0 x 3 Santos
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
VAR
Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ)
Item Técnico
Aplicou a lei do jogo nos poucos momentos que foi exigido
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 04 para equipe mandante e 02 para visitante
Palmeiras 1 x 1 Corinthians
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araújo (SP)
VAR
Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
Item Técnico
Não me convenci quanto à marcação da penalidade máxima favorável ao Palmeiras,
Batida
Por Scarpa, defendida pelo goleiro Rafael
Vez que:
Manoel defensor corintiano efetuava movimentação corporal normal
Logo
Não houve intento do corintiano Manoel de desviar a trajetória da bola
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 02 para palmeirenses e 01 para corintiano
Domingo 10/11
Fortaleza 1 x 0 Ceará
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA- SP)
VAR
Marcio Henrique de Gois (SP)
Item Técnico
Poucos deslizes
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 04 para defensores do Fortaleza e 04 para defensores do Ceará corretamente aplicados
Observação
Na primeira etapa torcedores do Fortaleza exibiram faixa contra o VAR
De imediato
Flavio Rodrigues de Souza paralisou a contenda até a recolha da faixa
Ressalto
Meu embravecer aos dirigentes da CBF por terem passado a responsabilidade da paralização ao representante das leis
Vez que
Entendo ser responsabilidade do denominado delegado da presidência
Nova paralização
Aconteceu por volta do termino da segunda etapa para retirada de um torcedor uniformizado com a camisa do Ceará que houvera adentrado ao campo de jogo
Quarta Feira 13/11- Partida antecipada referente à 34ª Rodada
Flamengo 4 x 4 Vasco
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (FIFA- GO)
VAR
Bruno Arleu de Araújo (RJ)
Item Técnico
1º – No lance antecedente ao primeiro gol do Vasco ocorreu falta claríssima do defensor Danilo no flamenguista Rafinha
2º – Agiu bem por ter dado sequência no lance que a redonda bateu no braço do flamenguista Reinier reclamado pênalti por alguns oponentes
3º – Penalidade máxima favorável à equipe vascaína corretamente marcada no instante que Yago Pikachu foi derrubado pelo oponente Rodrigo Caio, batida por Pikachu transformada no segundo gol de sua equipe
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 06 para flamenguistas e 05 para vascaínos
Observação
Praticou o nojento e contumaz politicamente correto por não ter advertido com o flamenguista William Arão com o segundo amarelo, seguido do vermelho no instante que cometeu fortíssima falta no vascaíno Rossi
Apesar
De não ter influenciado resultado, o comportar do árbitro no item disciplinar deixou a desejar
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Politica
Bolsonaro é contra a segunda instancia?
Alguém acha que o presidente ficará contra Toffoli, a quem deve a imunidade do filho?
Qualquer brasileiro com mais de 12 anos e quociente de inteligência acima de 30 sabe de duas coisas essenciais sobre o presidente da República. A primeira é que ele fez toda a carreira política de vereador e deputado federal como representante da extrema direita nostálgica do regime militar, armamentista e inimiga da esquerda, da indústria da multa e da votação eletrônica. A segunda, que só é presidente pelo eventual apoio de antipetistas, devotos do combate à corrupção e exaustos da crise da economia estatista. A fé dos primeiros levou-o à campanha e a esperança dos outros, à vitória.
Esses grupos foram essenciais para sua passagem para o segundo turno e, mais ainda, pelos 57.796.986 votos (55,13% dos válidos) com que afastou do mais poderoso posto Lula, encarnado no poste do PT Fernando Haddad. No 11.º mês de mandato, o vencedor tem mantido sua fidelidade aos seguidores de origem, comandados nas redes sociais pelo filho Carlos, vereador no Rio de Janeiro, que ele sempre trata como artífice do feito. Daí a pauta prioritária do combate à ideologia nas escolas, do decreto das armas, do cancelamento de radares nas rodovias, da ecologia tornada substrato da ideologia socialista e agora do uso da renúncia de Evo Morales na Bolívia para substituir o voto eletrônico pelo impresso.
A reforma da Previdência, a aprovação da Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica e o lançamento do Plano Guedes, propondo a maior reforma da gestão pública na História, demonstram que os entusiastas da economia liberal, à Escola de Chicago de Milton Friedman, têm algo a comemorar. Mas o mesmo não se pode dizer dos avessos ao líder do PT e suas práticas de corrupção no maior assalto aos cofres públicos da História. Nem do compromisso de campanha de não permitir a continuação do processo de desmoralização e desmantelamento da mais popular operação de combate à corrupção da História, a Lava Jato, personificada em Sergio Moro e Deltan Dallagnol.
Em 21 de novembro de 2018 ele anunciou seu advogado-geral da União, o funcionário de carreira André Mendonça, apadrinhado toda a vida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Em 30 de outubro de 2002, Mendonça bajulara Lula, recém-eleito, sem lhe citar o nome, na Folha de Londrina: “O fato é notório e não admite discussões e assim o coração do povo se enche de esperança, o mundo nos assiste com um misto de surpresa e admiração, embora alguns confiem desconfiando, mas certamente convictos de que o Brasil cresceu e seu povo amadureceu, restando consolidada a democracia não só porque o novo presidente foi eleito pelo povo, mas porque saiu do próprio povo”.
Só quem não tivesse conhecimento dessa confissão de devoção se surpreenderia com duas decisões coerentes do pastor presbiteriano criacionista (que não admite a evolução das espécies de Darwin) de apoio ao permanente padrinho. No cargo, destacou-se do mar de críticas generalizadas nos meios jurídicos de vergonha na cara contra dois despautérios de seu patrono. O primeiro foi o banquete milionário de medalhões de lagosta e vinhos três vezes premiados. O segundo, o decreto infame autorizando a perseguição a quaisquer críticos dos 11 ministros do STF, seus parentes e aderentes, que se mantém sem aval do plenário. Com o recuo da ainda mais cretina censura à revista Crusoé, que havia revelado o codinome de Toffoli no propinoduto da Odebrecht, “amigo do amigo do meu pai”, segundo Marcelo em pessoa.
Isso não incomodou o chefe. Ao contrário. Durante o ano inteiro, Jair Bolsonaro anunciou a indicação de Mendonça para a vaga a ser aberta daqui a um ano pela aposentadoria do decano Celso de Mello, no STF. O afilhado de Toffoli, tido pelo chefe como “terrivelmente evangélico”, também já foi dado como “mais supremável” do que Moro.
Neste ínterim, Maquiavel Toffoli, seguido pelo colega Gilmar Mendes, proibiu, em novo escárnio jurídico, o Ministério Público do Rio de investigar eventual participação do primogênito do presidente, Flávio Bolsonaro, num esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa daquele Estado. Entrementes, o Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), que deu aos procuradores as evidências para abertura de inquérito, voltou do Ministério da Justiça de Moro para o da Economia e, depois, para o Banco Central, com anuência do presidente. A notícia foi dada como evidência do desgaste do ministro, avalista para o público do compromisso com o eleitor pela manutenção do combate à corrupção e de força à Lava Jato.
Enquanto outro festejado herói da operação, Dallagnol, enfrenta as feras de Renan Calheiros no Conselho Nacional do Ministério Público, Bolsonaro esqueceu o coordenador da força-tarefa de Curitiba na escolha do procurador-geral da República. Nomeou para o cargo o amigo de um amigo de algum filho, Augusto Aras, que faltou a duas sessões em que o STF soltou os chefões da quadrilha petista, tendo sido substituído pelo subprocurador José Bonifácio Borges de Andrada. E este deixou sem resposta calúnias cuspidas sem nenhuma prova no voto de Gilmar Mendes, que nada tinham que ver com o assunto votado.
Bolsonaro não criticou publicamente a distorção da Constituição para soltar bandidos de colarinho branco. Depois da repercussão popular, associou-se às críticas do ministro Moro para responder timidamente à acusação de um deles, Lula, de que governa para milícias cariocas. Como o novo secretário da Receita afastou auditores acusados por Gilmar de terem incluído o nome de sua mulher, Guiomar, e o da do colega Toffoli, Roberta Rangel, na lista de contribuintes suspeitos, convém questionar se ele discorda mesmo dos votos de ambos contra a jurisprudência que autorizava o começo de cumprimento de pena de condenados na segunda instância.
José Nêumanne: Jornalista, poeta e escritor – Publicado no Estadão do dia 13/11/2019
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Finalizando
“A sociedade é produto de nossos desejos, e o governo de nossas maldades”
Thomas Paine – foi um político britânico, revolucionário, inventor, intelectual e um dos Pais Fundadores dos Estados Unidos da América
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Chega de Corruptos e Corruptores
Se liga São Paulo
Acorda Brasil
SP-16/11/2019
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