FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
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“Que bom seria se o abominável senso de superioridade, fosse, em verdade, o admirável senso de fraternidade”
Luciano F. Aschkar – Pensador
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Encontro dos Árbitros Federados turmas 1960 a 2002
Através deste espaço, unido ao ex-árbitro Luiz Carlos Mussi e seu filho Leandro Barros Mussi expresso nossos agradecimentos a todos que lá compareceram.
Extensivos
Aos confrades Marcelo Rogério, Rita de Cássia Rogério, Ricardo Ibitinga, Tio Nei e Wagner Prandine Tonel, pelo sucesso do evento datado em 07/10/2019.
Cisão
Entre alguns participantes, nos quais me incluo, educadamente, deixadas de lado.
Local
Conhecido, fácil acesso, bem alumiado e arejado;
Fatores
Que proporcionaram bons fluidos e primíssimos conviver
Conforme divulgado
Próximo marcado para o dia 05/10/2020
Até lá
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23ª Rodada da Serie A do Brasileirão – 2019
Sábado 05/10
São Paulo 2 x 1 Fortaleza
Árbitro: Diego Pombo Lopez (BA)
VAR
Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC)
Item Técnico
Estava bem posicionado e cumpriu sua função no instante que marcou a clara penalidade máxima cometida por Reinaldo defensor são-paulino no oponente Wellington Paulista; batida pelo próprio, gerando o gol de sua equipe
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 03 para defensores da equipe mandante 03 para visitantes
Observação
Wellington Paulista portava cartão amarelo, voltou a cometer falta apontada,
– sem pestanejar Wellington partiu pra cima do assoprador, apontando o dedo dizendo umas e outras;
No mínimo
Deveria ser premiado com o segundo amarelo, seguido do vermelho,
Todavia
Como maioria de seus confrades, o boto-branco viu, ouviu e calou
Vasco 0 x 1 Santos (através VT dos lances)
Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF)
VAR
André Luiz de Freitas Castro (GO)
Item Técnico
Acertou marcando a penalidade máxima cometida pelo goleiro santista Everson no oponente Rossi, que bateu a penalidade defendida por Everson
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 04 para vascaínos e 02 para santistas
Cartão Vermelho: Correto para Evandro defensor santista por ter solado a perna do oponente Marrony
Ressalto
VAR o chamou, árbitro foi ao monitor, reviu, voltou a campo, corretamente, trocou cartão amarelo para vermelho
Grêmio 0 x 0 Corinthians
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
VAR
Carlos Eduardo Nunes Braga (RJ)
Item Técnico
Disputa pra lá de fraquinha.
No único chamar atenção
Acertou por não ter acatado reclamações dos vascaínos que pediram penalidade no resvalo da redonda no braço do corintiano Sornoza
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 03 para gremistas e 02 para corintianos
Domingo 06/10
Chapecoense 0 x 1 Flamengo
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araújo (SP)
VAR
Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
Item Técnico
Fiquei na duvida quanto à posição do atacante flamenguista Bruno no momento que foi em direção da redonda para cabeceá-la profundo da rede adversaria
De pronto
O ex-árbitro e comentarista Sandro Meira Ricci ajudado pelo monitor e outros mecanismos disse: “Pra mim Bruno estava em posição legal”
Mesmo assim
Persisti na duvida
Arbitro
Seguindo protocolo, antes de confirmar reiniciar a contenda, ficou por uns instantes ouvindo os componentes da equipadíssima equipe VAR
Informado
Que foi legal autorizou o reinicio
Observação
Pouco depois a TV transmissora exibiu imagem que aponta o ombro do atacante Bruno milimetricamente a frende do calcanhar do penúltimo defensor da Chapecoense;
Portanto
Gol ilegal. Chapecoense prejudicada
Findando
Mais um dentre as dezenas dos inaceitáveis “ERROS” cometidos por membros no Brasileirão 2019
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 01 para defensor da equipe da casa
Palmeiras 1 x 1 Atlético-MG (somente VT do lance)
Árbitro: Rafael Traci (SC)
VAR
Rodrigo Nunes de As (RJ)
Item Técnico
Quero crer que o árbitro não tenha visto a penalidade máxima cometida por Felipe Mello defensor palmeirense no momento que empurrou o costado de um dos oponentes quando da descida da bola no interior da área de sua
Todavia
Não consegui entender que os componentes do VAR não o avisaram sobre o fato
Vez que
Tinham a disposição tecnologia suficiente para verificar o empurrão dado por Felipe Melo
Sem duvida
Faltou-lhes abnegação para com as leis do jogo
24ª Rodada da Serie A Brasileirão – 2019
Quarta Feira 09/10
Santos 2 x 0 Palmeiras
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP) içado ao quadro FIFA
VAR
Jose Claudio Rocha Filho (SP)
Item Técnico
O 2º gol santista que houvera confirmado ilegal, após ter sido sinalizado impedimento do atacante Marinho, pela assistente Neuza Ines Back (FIFA-SP)
– no momento do chute dado por um consorte, rebatido pelo goleiro, sobrado para Marinho mandar pro fundo da rede
Foi
Corretamente validado após árbitro ter ouvido o VAR
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 01 para santista e 02 para alviverdes, dentre estes:
– o sempre “disciplinadíssimo” Felipe Melo por ter cometido duas faltas no santista Carlos Sanches;
Explico
Cartão Amarelo deveria ter sido aplicado na primeira falta, entretanto, árbitro passou pano,
– na segunda, que foi leve, se ligou e amarelou pra vaca não ir pro brejo
Cartão Vermelho: Direto e correto Willian defensor palmeirense, após ouvir o VAR, revendo o fato através monitor
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Política
Brasil first?
Lula com Sarkozy, contra os EUA, e Bolsonaro com Trump, contra a França. E o Brasil?
Donald Trump está para Jair Bolsonaro assim como Nicolás Sarkozy esteve para Lula e essas duas situações comprovam a máxima da política externa: amigos, amigos, negócios à parte. Na hora de prometer mundos e fundos, é fácil. Na hora de cumprir o prometido, a história é bem outra. O que vale para Trump é “America first”, assim como o que valia para Sarkozy era “La France avant tout”.
Lula se encantou com Sarkozy, caiu na lábia dele e por pouco não atrelou todo o arsenal brasileiro a uma única fonte: a França. Depois de fechar com os franceses o ambicioso Prosub, programa de submarinos da Marinha, inclusive o submarino de propulsão nuclear, Lula atuou o tempo todo para renovar a frota da FAB com jatos supersônicos do país.
Havia três concorrentes, o Rafale da francesa Dassault, o F-18 da norte-americana Boeing e o Gripen NG da sueca Saab. Depois de se encontrar três vezes com Sarkozy num único ano, coisa rara em relações bilaterais, Lula chegou a criar uma saia-justa ao anunciar a vitória do Rafale antes do fim do relatório técnico da FAB. O então ministro da Defesa, Nelson Jobim, fez um malabarismo para desmentir o presidente.
Concluído o relatório, com milhares de páginas, o Rafale ficou no terceiro e último lugar, atrás do F-18 e do Gripen, que acabou sendo finalmente escolhido – mas só no governo seguinte, de Dilma Rousseff, quando o namoro de Lula com Sarkozy já tinha terminado melancolicamente.
A obsessão de Lula teve dupla motivação: a empatia pessoal com Sarkozy e a crença de que uma tal “aliança estratégica” do Brasil com a França seria decisiva para combater o “mundo unipolar” – algo como “colocar os EUA no seu devido lugar”. A fantasia ruiu quando o Brasil e a Turquia operaram juntos o acordo do Irã, contra o armamento nuclear do país. Um dos pilares da estratégia era o voto da França no Conselho de Segurança, mas, na última hora, Sarkozy tirou o corpo fora, votou com Washington e deixou Brasil e Turquia a ver navios.
Há que se aprender com a história, principalmente quando se trata de dois lados da mesma moeda: a ideologia empurrava Lula para a França contra os EUA; a ideologia trocada de Bolsonaro joga o Brasil no colo dos EUA, contra a França. E onde fica o interesse do Brasil nesses dois casos?
Diplomatas de diferentes gerações estão perplexos com o excesso de reverência, até de encantamento, de Bolsonaro com Donald Trump, que já foi até comparado a Deus num agora famoso artigo do chanceler Ernesto Araújo. Trump passa, mais cedo ou mais tarde, mas os EUA ficam, o mundo fica e nunca se inventou nada melhor em política externa do que o velho e bom pragmatismo. Adotado, aliás, pelos excelentes diplomatas dos governos Geisel e Figueiredo, no fim da ditadura.
Ao receber Bolsonaro no Salão Oval da Casa Branca, em março, Trump disse vagamente que apoia a entrada do Brasil para a OCDE, mas não disse como nem quando. Saltitante, feliz da vida, o presidente brasileiro se precipitou e já saiu pagando a dívida antes de contraí-la. Aceitou, inclusive, abdicar da classificação de país em desenvolvimento da Organização Mundial do Comércio (OMC), mesmo perdendo condições camaradas de tarifas. Foi temerário, como se vê agora.
Trump apoiou a Argentina (além da Romênia) para a OCDE, mantendo o apoio ao Brasil, mas só depois. Alegou que a Argentina pediu primeiro, sem considerar a grave situação social e econômica e a volta do peronismo.
Após Lula cair como um patinho na tal “aliança estratégica com a França”, Bolsonaro não pode cair no conto da “aliança estratégica com Trump”. Está na hora de parar, pensar e assumir o “Brasil first”.
Artigo da colunista Eliane Cantanhêde – Publicado no Estadão do dia 11/10/2019
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Finalizando
“A ignorância é o véu da invisibilidade. Por isso que o ignorante não consegue enxergar o óbvio”
Juahrez Alves – Pensador
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Chega de Submissões, de Corruptos e Corruptores
Se liga São Paulo
Acorda Brasil
SP-12/10/2019
Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar em nosso canal do YouTube.
Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:
*A coluna é também publicada na pagina http://esporteformigoni.blogspot.com
*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.